Segundo dados divulgados recentemente pelo Ministério da Economia, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o agronegócio gerou somente nos dois primeiros meses deste ano 56.676 novos postos de trabalho. O mês de fevereiro tem seu melhor desempenho em 10 anos, somando 23.055 novos empregos.
Esse é mais um dado que mostra que o do agro está em alta no Brasil. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2020, um quarto do PIB foi representado pelo setor, mostrando uma expansão recorde de 24,31%. Em um ano no qual vários setores da economia sofreram perdas geradas pela pandemia, a agropecuária foi o único entre os três maiores (indústria e serviços) com crescimento, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Se pararmos para analisar considerando todos os serviços relacionados direta ou indiretamente com o agronegócio, esses números são ainda maiores. Na TerraMagna, por exemplo, que leva crédito para produtores e distribuidores de insumos, foram contratados 35 novos colaboradores neste ano com perspectiva de contratar pelo menos mais 100 até o final do ano.
“Mesmo com a pandemia, o agro não pode parar. Afinal, trata-se do pilar do fornecimento de produtos primários, incluindo aqueles que consumimos em nossas mesas todos os dias. Nossa equipe cresce dia após dia para continuarmos com nossa missão de potencializar o fornecimento de crédito seguro por meio de tecnologia”, conta Rodrigo Marques, diretor de Operações da TerraMagna.
Com as boas perspectivas, a geração de vagas deve aumentar durante este ano. A CNA projeta um avanço de mais 2,5% no PIB em 2021 alavancados pela agropecuária. Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) acredita que pela primeira vez na história, o Brasil deve superar a marca de 270 toneladas de grãos produzidos, um aumento de 6,5% no período que já vem se caracterizando por marcas notáveis.