Construída em alvenaria de tijolos e argamassa de barro, com campanário – torre sineira, que segundo relatos foi construída por escravos, a Capela de São Miguel ficava na entrada do primeiro cemitério público da cidade.
Ela foi usada entre 1834 e 1882 para os velórios do cemitério, sendo desativada depois da inauguração do Cemitério Padre Rodolfo de Komorek por ser um espaço “maior e mais distante do centro” na época. Isso também se fez pela mudança das condições de higiene e saúde do município que anteriormente sepultavam seus entes dentro das igrejas, visando assim uma condição mais salubre à comunidade.
A capela foi reconstruída em 1930 para os fiéis de São Miguel e passou por diversas intervenções arquitetônicas como a ampliação da parte posterior abrigando assim o altar e também abrigar os corpos que são velados até os dias de hoje.
Atualmente o pequeno e histórico Largo São Miguel, onde fica a Capela, é formado por uma área cercada de pequenas edificações e um cruzeiro – símbolo de devoção e um ícone da fé religiosa nos dias de hoje.